Em geral, a capacidade de amamentar não é afetada pela mamoplastia redutora, embora existam relatos raros de dificuldades ou impossibilidade de amamentação no pós-operatório.

Caso ocorram quaisquer alterações mamárias após a cirurgia, exames complementares como ultrassonografia ou ressonância magnética poderão ser solicitados para auxiliar no diagnóstico preciso da condição.

A maturação das cicatrizes é um processo individual, com tendência a tornarem-se discretas ao longo do tempo, especialmente em condições de baixa luminosidade. Caso haja alguma alteração cicatricial, diversas opções de tratamento podem ser consideradas para melhorar seu aspecto estético, incluindo técnicas de pigmentação para camuflagem.

No período pós-operatório imediato, é possível o surgimento de equimoses (manchas roxas) e alterações na sensibilidade mamária, que podem ser parciais ou totais, e geralmente transitórias, embora em casos raros possam persistir.

É importante compreender que, com o passar dos anos, a ação da gravidade levará à ptose mamária (queda), uma vez que a sustentação primária das mamas é conferida pela pele. Esse processo é natural e independe da realização da cirurgia de redução.

Em qualquer procedimento cirúrgico, incluindo a mamoplastia redutora, a necessidade de uma cirurgia secundária para “retoque” é uma possibilidade. Isso pode ocorrer devido a fatores como cicatrização desfavorável, persistência de excesso de pele ou tecido adiposo, ou necessidade de correção do posicionamento dos mamilos. Nesses casos, as despesas hospitalares são de responsabilidade do paciente, enquanto os honorários da equipe médica geralmente não são cobrados.