A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção precisa do excesso de pele e das bolsas de gordura das pálpebras, visando atenuar os sinais do envelhecimento e restaurar uma aparência mais descansada e harmoniosa ao redor dos olhos.
Para a realização da blefaroplastia, podem ser abordados o comprimento vertical das pálpebras superiores, as duas bolsas de gordura superiores, as três bolsas de gordura inferiores, as estruturas de sustentação das pálpebras inferiores (tarso) e a região dos supercílios.
As incisões são cuidadosamente posicionadas em áreas naturalmente disfarçadas pelas dobras da pele ou pela linha capilar, resultando em cicatrizes geralmente pouco perceptíveis.
Durante a blefaroplastia, atuamos na reconfiguração da musculatura e da pele das pálpebras, além de remover ou reposicionar as bolsas de gordura, buscando um contorno palpebral mais suave e rejuvenescido, respeitando sempre a anatomia individual e as características faciais de cada paciente.
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Dra. Josie Albuquerque
O planejamento da blefaroplastia envolve uma análise cuidadosa de fotografias, com foco nas suas queixas individuais e características faciais únicas.
É importante compreender que essas ferramentas são auxiliares no planejamento cirúrgico e não do resultado final.
Em alguns casos, procedimentos complementares podem ser considerados para otimizar o resultado.
No entanto, o resultado da blefaroplastia é influenciado por características individuais e não pode ser garantido de forma absoluta.
Caso ocorram alterações no período pós-operatório, exames como sangue, radiografias, tomografias computadorizadas e eletroneuromiografia podem ser necessários para auxiliar no diagnóstico.
A evolução das cicatrizes é um processo individual, tendendo a se tornarem discretas com o tempo, especialmente em áreas de menor luminosidade. Caso ocorram alterações cicatriciais, tratamentos específicos podem ser empregados para melhorar sua aparência.
É esperado o surgimento de equimoses (manchas roxas), alteração da sensibilidade facial (que pode ser parcial ou total e geralmente temporária) e edema significativo na face no pós-operatório.
Alterações visuais podem ocorrer nos primeiros dias devido ao edema na região ocular.
Sintomas como irritação ou sensação de areia nos olhos são comuns no pós-operatório, especialmente se já existiam previamente. A síndrome do olho seco, comum após os 50 anos, pode ter seus sintomas exacerbados ou desencadeados pela cirurgia facial.
A blefaroplastia trata a pele e a gordura das pálpebras. Rugas finas nas laterais dos olhos (“pés de galinha”), na glabela (“ruga do bravo”) e nas pálpebras inferiores podem não ser completamente corrigidas devido às limitações da técnica.
Como em qualquer procedimento cirúrgico, retoques podem ser necessários para otimizar o resultado estético. Caso uma nova intervenção seja indicada, os custos hospitalares, honorários do anestesista, auxiliar e instrumentadora serão de responsabilidade do paciente, enquanto os honorários do cirurgião para a correção geralmente não são cobrados.
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